sexta-feira, 2 de maio de 2008


Breve Histórico da Ordem da Imaculada Conceição


A Ordem da Imaculada Conceição (OIC) – de Monjas contemplativas – foi fundada por Santa Beatriz da Silva e Menezes, em Toledo, Espanha, quando Santa Beatriz e suas doze companheiras se instalaram em partes dos Palácios de Galiana e a Igreja de Santa Fé, cedidas pela Rainha Isabel, a Católica, em 1484.
Santa Beatriz da Silva e Menezes nasceu em Ceuta (África) ou Campo Maior (Portugal), não se sabe ao certo, descendendo de uma nobre família portuguesa, entre os anos de 1426 a 1430. Viveu em Portugal até que seu pai, D. Rui Gomes da Silva foi nomeado governador de Campo Maior, passando a residir com sua esposa D. Isabel de Portugal que ia se casar com D. João II de Castela. Vítima de ciúmes da rainha na agitada corte, Beatriz retira-se ao Mosteiro de São Domingos, o Real, em Toledo, onde permaneceu recolhida por mais de trinta anos aguardando pacientemente a hora do Pai para fundar, a pedido de Nossa Senhora uma Ordem para glorificara Deus e para o serviço, a contemplação e a celebração do Mistério de sua Imaculada Conceição.
Beatriz preparou-se no recolhimento e na oração contemplando o Mistério da Encarnação, delineando assim o carisma que viria caracterizar a Ordem que veio a se concretizar quando o Papa Inocêncio VIII autorizou a fundação da Ordem pela Bula Inter Universa aos 30 de abril de 1489.
Todavia, antes de terminar a sua obra, a fundadora morre em Toledo, aos 17 de agosto de 1492, com aproximadamente 65 anos de idade, pois não se sabe ao certo a data de seu nascimento. No momento de sua morte, lhe retiraram o véu que trazia em sua fronte, para administrar o Sacramento da Santa Unção. O seu rosto irradiou tal claridade que iluminou todos os presentes. Na sua fronte apareceu uma estrela fulgurante que deixou marca indelével que ainda hoje se pode observar nos seus restos mortais, no crânio.
Testemunhas destes fatos foram as primeiras Irmãs e alguns frades franciscanos. A Ordem da Imaculada Conceição sempre contou e conta com o apoio da Ordem Franciscana para permanecer e crescer no seu próprio Carisma Mariano-Imaculista. A contemplação do Mistério de Maria, parte integrante da espiritualidade franciscana, é um ponto de união entre nós.
Santa Beatriz da Silva e Menezes se destacou por sua fé inquebrantável, por sua pureza, que lhe permitiu ser Lírio Alvíssimo escondida no coração de Jesus no Canteiro da Imaculada, por sua paciência alicerçada na esperança, por sua caridade, por sua simplicidade, pobreza, humildade, generosidade em oferecer um perdão sincero, enfim, adornada de todas as virtudes que nos convidam a sermos outras Marias, indicando o caminho mais curto, fácil e seguro para chegar a Cristo: Maria.
As Monjas da Ordem da Imaculada Conceição são também conhecidas como Monjas Concepcionistas. Por causa de seu caráter imaculista têm como Carisma: cantar o louvor de Deus e honrar, servir, contemplar e celebrar o Mistério da Imaculada Conceição de Maria vivendo as suas atitudes no seguimento de Cristo. À imitação de Maria no Cenáculo do Coração, se entregam como Hóstias vivas em corpo e alma pela Igreja, pelos sacerdotes e ao mesmo tempo em que apresentam a Cristo os anseios e as necessidades de todo o mundo.
Santa Beatriz, ao contemplar o Mistério de Deus que é amor manifestado na Imaculada Conceição de Maria em previsão da Encarnação do Verbo de Deus, nos legou a espiritualidade do Novo, ensinando-nos que a novidade passa e a paciência vence: só Deus permanece.
Honrar o Mistério de Maria em sua Imaculada Conceição é voltar sempre à fonte do Mistério central de nossa fé, gerando Cristo em nós para levá-Lo aos corações.
Foi beatificada pelo Papa Pio XI em 26 de julho de 1926 e solenemente canonizada em 03 de outubro de 1976 pelo Papa Paulo VI. Sua Festa é celebrada no dia 17 de agosto.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Alguns trabalhos das Irmãs...

Vida de Oração...



“Nós, religiosas, temos um ideal sublime que mergulha e absorve a nossa vida: Viver por Deus e para Deus. A nossa comunhão com Ele de manhã à noite e da noite à manhã. Deus enche o nosso claustro; pela fé podemos vê-lo em tudo. Sabemos que, como contemplativas, nossas orações e sacrifícios cobrem a cada instante o mundo todo. Somos como outro Moisés, intercedendo pelos nossos irmãos, pedindo misericórdia e graças para o mundo, pela Igreja, através da Liturgia das Horas.”